segunda-feira, 22 de março de 2010

A geração Eleita

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Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1Pe 2.9;

Por Uilson Camilo

Ao observarmos o texto acima, encontramos alguns atributos do povo de Deus, sendo assim este texto mostra de forma clara que aqueles que renunciaram o pecado para seguir Jesus Cristo são privilegiados, pois fazem parte de uma nação com qualidades exclusivamente facultadas aos discípulos de Cristo.

Pedro mostra que os crentes são separados do mundo a fim de pertencerem totalmente a Deus. Observamos o que Paulo escreveu a Tito no capítulo 2 versículo 14: o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

Lembramos do significado de “Ekklésía”, tirados para fora, ou seja, fomos resgatados por Cristo para vivermos exclusivamente para agradar ao Senhor de nossas vidas glorificando seu nome em toda a nossa maneira de viver.

O apóstolo diz que somos a geração eleita, isto diz respeito à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle. Esta eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos que recebem seu filho Jesus Cristo. Vejamos Jo 1.12: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome.

A eleição de pessoas ocorre somente em união com Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para salvação.

Ele escreve que somos também sacerdócio real. Nos tempos do A. Testamento, as pessoas não se aproximavam de Deus diretamente. Um sacerdote agia como um intermediário entre Deus e os seres humanos. Com a vitória de Cristo na cruz, tal padrão foi mudado. Agora podemos estar diretamente na presença de Deus, sem medo. Ver Hb 4.16; Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Todo cristão é chamado a exercer o sacerdócio. Ocupar a função sacerdotal implica necessariamente em ministrar a Deus a favor dos homens. É verdade que todos têm acesso à Deus, através de Cristo Jesus, porém é também verdade que a Bíblia nos exorta a orar uns pelos outros e fazer súplicas e intercessões por todos os homens. É um imperativo, um chamado, um dever, um privilégio. E recebemos a responsabilidade de aproximar outras pessoas a Cristo. Quando nos unimos a Jesus como membros de seu corpo, nos unimos à sua obra sacerdotal de reconciliar as pessoas com Deus.

Também é dito que somos nação santa. Quando Deus criou o homem, a sua intenção era que fossemos uma nação santa que desfrutasse de inteira comunhão com o Criador, mas, com a queda o homem perdeu a natureza santa, dando lugar a uma natureza pecaminosa. Através de seu sacrifício na cruz, Cristo deu-nos a oportunidade de nos redimir com Deus. Deus nos separou para servi-lo, esta é melhor definição de uma nação de santos. Temos uma vocação santa, para sermos separados. Fomos separados do pecado, pois não há comunhão entre a luz e as trevas. Pedro escreveu que nos chamou das trevas para sua maravilhosa Luz. Ser santo não é ser perfeito ou extraordinário. Ser santo é viver separado para viver para Ele. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. Hb 10.10;

O povo adquirido. Fomos comprados pelo sangue precioso de Jesus derramado no calvário. Nós éramos de Deus, porque quem comete pecado é do diabo (1Jo 3.8 Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo). Estávamos sob o domínio do pecado, mas Jesus veio para nos libertar deste domínio e nos vivificou para sermos seus. Resumindo, propriedade exclusiva de Jesus, é o que são os cristãos.

Depois de listar alguns atributos da Igreja de Cristo, Pedro agora afirma que estes atributos são para que anunciemos as virtudes de Deus. Fomos particularmente escolhidos por Deus e chamados para, representá-lo às outras pessoas. Onde um filho de Deus adquirido, santo, sacerdote real estiver, ele se torna um anunciador de boas novas. Recebemos o privilégio de sermos feitos filhos de Deus não só par sermos separados do mundo, mas, também para que proclamemos as boas novas de salvação a humanidade. Esta tarefa é para toda a Igreja de Cristo aqui na Terra. Não só desfrutar de suas ricas bênçãos, mas anunciar a libertação do pecado por meio de Jesus Cristo.

Como nação santa e povo adquirido, devemos viver de forma que agrade aquele que nos chamou, pois Ele é santo e importa que vivamos em santidade, separados do pecado, o pecado não pode mais exercer domínio sobre a vida dos resgatados por Cristo. Ele venceu por nós.

Eleito de Deus não deixe de proclamar as verdades do Evangelho de Jesus Cristo, seja um arauto do Rei Jesus. Espalhe sua bendita palavra por onde você andar. Seja sacerdote cumpra sua vocação leve outros a Cristo.

Deus abençoe vossas vidas!

De vosso conservo em cristo.

Uilson Camilo

Fontes consultadas:

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

Bíblia de Estudo Pentecostal

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

REFLEXÃO BÍBLICA

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POR NELSON JR.


Lucas 9:10-12 - "E sucedeu que, Ele estando em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médicos, e sim os doentes."




Fui questionado esta semana por alguns conhecidos meus do porque não passei a noite de Natal com meus parentes (mãe, irmãos, cunhados etc). Bom, nossa vida é feita de escolhas e essa decisão não poderia deixar de estar entre essas escolhas. Tive de levar em conta muitas variáveis para tomar uma decisão como minhas vontades, as vontades da minha esposa, uma imposição da sociedade, enfim, muitas variáveis, mas depois de muito negociar, ficou decidido que passaríamos a meia-noite do dia 24 para 25 de dezembro junto com o pessoal da Missão SAL. Foi muito divertido poder conversar e passar um tempo especial com o pessoal da Missão. Com direito a uma mensagem de Natal, uma mesa farta de alimentos e doces como sobremesas e com bastante alegria e risadas, piadas e lembranças de dias com trabalhos pesados, mas que tudo valeu a pena.
Os dias que antecederam a noite de Natal foram muito corridos para a Missão, pois foi feito um almoço para os moradores de rua na praça do Carmo, no centro de Santo André, um acampamento com os travestis de 2 dias, um almoço com as prostitutas e um dia todo dedicado as crianças da favela do Cigano, em Santo André, sem contar a distribuição das cestas básicas para as famílias da mesma favela. Tudo feito como estratégia de evangelismo a fim de se aproximar e poder falar do amor de Deus por todos. Antes que perguntem, essa aproximação surte muito efeito e dá gosto de ver os rostinhos de todos quando passamos alguma mensagem bíblica, seja no contexto que for. Vemos lágrimas nos olhos das pessoas que denotam um sentimento de "quero mais" dessas mesmas pessoas que a sociedade antiga chamaria de publicanos e pecadores e que a sociedade atual chama de "marginais". Literalmente sentamos a mesa com eles e comemos do mesmo prato, um do lado do outro, conversando, rindo, comendo, orando, chorando etc...
Mas vamos falar dos parentes. Eu os vejo semana sim, semana não. Quando bate a saudade, posso pegar o telefone quando quiser e ligar para eles e dizer "eu te amo" (o que acontece bastante). Eles têm uma vida digna como Deus deseja para eles, bem como eu, temos uma mesa farta e uma vida cheia de afeto o ano todo. Está ao meu alcance e ao alcance deles o nosso contato contínuo. Mas isso não acontece com os "publicanos e pecadores marginais" que vivem nas ruas ou mesmo aqueles que temporariamente escolhem tentar uma vida diferente na Missão SAL. Por menor que seja o afeto desenvolvido durante o pouco contato com eles, de um jeito ou de outro, seja pelas atitudes, seja pelos momentos de oração e devocional ou, por simplesmente, ouvir suas histórias bíblicas que contamos, com toda a certeza é passado para eles uma parte do amor de Cristo. E isso já ficou comprovado pelo que ouvimos deles mesmos, dos mesmos que passaram pela nossa casa. Não são e não estão do mesmo jeito que entraram. Alguma coisa levam consigo. Alguma coisa mudou. Eles bebram da água do Espírito e uma uma semente foi plantada.
Não será um Natal (ou dois), ou um dia não jantando com meus parentes que medirá meu amor por eles e sim o decorrer de um ano todo, mas para aqueles que não tem parente para poder patilhar um amor contínuo durante o ano, um jantar em um dia especial como o Natal, que lembra do nascimento de Cristo, pura demonstração do amor de Deus pelo mundo, pode fazer uma enorme diferença. Saber que é amado por alguém e que esse alguém não quer nada em troca e ainda diz que faz porque alguém fez por eles é algo que tira o chão. Eu sei do que estou falando. Amém.





Nelson Jr.

PR GILMAR SANTOS

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